Na edição setembro-outubro da HSM Management vai ter um estudo mais detalhado sobre a geração Y, e fiquei um pouco curioso e fui buscar mais informações. Achei uma boa definição no site bernabauer.com, mas acredito que vale a pena esperar a revista para entender um pouco mais o comportamento dessa nossa geração. Abaixo a definição:
Geração Y são aqueles indivíduos nascidos entre os anos 80 e 90. Alguns consideram um período ligeiramente diferente, começando alguns anos antes, algo como de 1976 e terminando mais cedo também. Algo por volta de 1985. Outro conceito importante a ser lembrado, já que estamos falando de denominações de gerações, é a Geração X, que são os filhos após a segunda guerra mundial, num período entre 1960 e 1970. Ou seja, são os nascidos após o baby boom, que segundo a regra são os que nasceram entre 45 e 55.
Segundo a wikipedia, que apesar de ter um verbete dedicado ao tópico, tem alguns erros e problemas de qualidade com o texto para o termo Geração Y, diz que esta geração também tem outras denominações como Geração Internet ou filhos do milênio, mas independente do nome, a geração Y é formada por filhos dos baby boomers.
Engraçado que estes termos refletem a realidade norte-americana, mas não necessariamente a realidade do resto do planeta. Lá a geração Y é considerada a primeira geração que já nasceu usando a internet. Emprestando o termo utilizado pelo meu magnânimo chefinho. Estas criaturas que formam a geração Y, são “nativos digitais”, quem nasceu antes dela, são “migrantes digitais”.
Usar a internet, celular, conversar de maneira quase cifrada e desafiando as leis de gramática e ortografia são características que fazem parte do dia-a-dia dos “ipisilones”. Em um artigo do jornal da universidade de Oberlin, Ohio (EUA) existem ainda uma penca de exemplos das coisas que os “ipisilones”, fazem, não fazem, consomem e formas de fazer coisas.
A partir de 2011 pode começar uma nova revolução. Por volta deste ano os mais velhos dos baby boomers estarão se aposentando dando espaço para a geração X (lembra? Os “xizes” vem depois dos baby-boomers, e depois vem os “ipisilones”) chegar a posições importantes nas grande corporações.
Boa parte da não de obra que compõe a força fabril das grande corporações será formado pelos ipisilones e isto pode ser muito bom ou muito ruim, já que os “ipisilones” vivem quase numa realidade diferente que os “xizes”, gerando problemas de comunicação e expectativas.
Um bom exemplo desta diferença é que “ipisilones” preferem se comunicar através de meio eletrônico, já os “xizes” preferem encontros presenciais. E tem mais. Os “ipisilones” esperam ganhar mais, ter horas de trabalho mais flexíveis, mais da metade deles esperam ser promovidos no seu primeiro ano de trabalho…
Pessoas Y não aprenderam a desfrutar um livro, porque acham que podem obter a mesma informação em minutos, com um clique. Por isso, constituem uma geração de resultados, não de processos. E uma geração do curto prazo, já que cresceram vendo as novidades morrerem em pouco tempo. Alguns especialistas afirmam que essa geração desenvolveu mais o hemisfério direito do cérebro por causa dos estímulos da internet e dos videogames (atividades como a leitura exigem o uso do esquerdo).
Não adianta oferecer a esse pessoal desafios do tipo “Aqui você vai aprender muito, terá a oportunidade de conhecer diversos departamentos, poderá viajar…”. É um mau começo. A resposta óbvia de um Y será: “Olhe, diga o que eu tenho de fazer (objetivo) e não queira saber como vou fazer (o procedimento é coisa minha e não agrega valor); respeite minha vida (o que não tem a ver com trabalho: vida são gostos, amigos, estar sempre atualizado etc.) e me informe quanto vou ganhar”. E é bem possível que o chefe da geração X fique sem argumentos (ou irritado) diante de tal resposta.
Este é o pouco que eu consegui coletar sobre a nova geração que está chegando ao mercado de trabalho. Claro que existe muito mais a respeito e eu posso ter vacilado na tradução e na compreensão do que eu li, por isto os comentários estão abertos para correções, discussões e afins.
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