Thursday, July 31, 2008

Japão e as lições de uma cultura milenar

Estava dando uma olhada no Updaters HSM e achei legal esse post de Júlio Sérgio e resolvi compartilhar com vocês na íntegra. Lá vai...

Sempre tive curiosidade em conhecer o Japão, seus hábitos e costumes. Era a única grande economia que ainda não tinha visitado. Por isso, decidi ir ao país no início do mês para ver de perto algumas de suas principais cidades. Curiosamente, no ano em que comemoramos o centenário da imigração japonesa no Brasil. Uma experiência, diga-se de passagem, memorável, que guardarei para o resto de minha vida em meu extenso diário de viagens.
Durante o vôo de volta – que durou cerca de 25 horas, com direito a conexão no Canadá, duas semanas atrás, tive bastante tempo para refletir sobre a cultura milenar do Sol Nascente, arraigada na mente deste povo organizado. Indiscutivelmente, há muito que se aprender com os japoneses. O Brasil é um país jovem, multi-racial e, como tal, não possui uma cultura forte, sistematizada. É, em verdade, um caldeamento de culturas. Parte representada pela comunidade nipônica no país, a maior fora do Japão, com mais de um milhão de descendentes.

Quero destacar pelo menos dois aspectos marcantes da cultura japonesa que poderiam perfeitamente ser assimilados para benefício de todos nós brasileiros. O primeiro refere-se ao respeito aos idosos. Desde cedo, eles aprenderam que os mais velhos são uma inesgotável fonte de conhecimento. Cheios de sabedoria e dispostos a compartilhar com os mais jovens suas ricas experiências.

O respeito pelos mais velhos ou pelos mais sábios possibilita perpetuar o conhecimento, reduz a incidência de erros, pacifica a família e distribui a felicidade. Outro aspecto que merece nossa atenção é o respeito pelo indivíduo. O Estado, no seu papel de representante da sociedade e árbitro, tem como principal preocupação o cidadão. Não é à toa que todas as ações emanadas do poder público caminham nesta direção.

Não se constrói uma obra pública sem antes ter o aval da comunidade afetada. Espaço físico no Japão é algo escasso e, logo, valioso. Para melhor aproveitá-lo há que se construir estradas e viadutos muito próximos às residências. Nesses casos, vale ressaltar, a população local é chamada para opinar sobre o projeto e sugerir modificações. Querem outro exemplo? As auto-estradas (todas sob administração privada de pedágio e muito bem conservadas) são dotadas de proteção acústica para não perturbar as pessoas que vivem nas proximidades.

Também não posso deixar de mencionar a grande transformação da economia japonesa em potência, que teve como marco o Tratado de Kanagawa, firmado com os Estados Unidos em 1854. A partir daí, os portos foram abertos ao comércio e iniciou-se um processo de intensa industrialização. Mesmo prestes a experimentar uma desaceleração “modesta”, diante das turbulências nos mercados, segundo prevê o Fundo Monetário Internacional (FMI), o país soube resistir, até agora, à desaceleração econômica dos EUA. Em parte, graças à exposição relativamente prudente dos bancos japoneses ao mercado hipotecário americano.

O Japão, terra dos samurais, das gueixas e das tecnologias do futuro, nos dá lições que vão além do chocante episódio de Hiroshima. Muitos de seus princípios estão ligados aos valores passados de pai para filho. A falta de honestidade, por exemplo, é considerada um erro grave, pecado mortal, por desonrar a família. Será que de fato não temos muito que aprender com os japoneses?

Wednesday, July 30, 2008

O Briefing: qualidade x quantidade de informação

Um vídeo que “brinca” com o momento do briefing. Quando um briefing pode atrapalhar o processo de planejamento e criação, em função do excesso de informação desnecessária. Claro que isso é uma sátira (não uma crítica), mas garanto que clientes e agências vão em algum momento reparar em similaridades da vida real.

Texto é bem-vindo no celular

De acordo com estudo da DMA (Direct Marketing Association), os clientes de celulares na faixa de 15 anos ou mais prefere receber mensagens publicitárias em forma de texto. O formato de 160 palavras atrai 70% dos entrevistados, ficando em muito na dianteira de quem gosta participar de pesquisas via celular. Uma outra pesquisa feita em fevereiro pela ExactTarget aponta que apenas 1% dos internautas fazem o opt-in para receber mensagens de produtos no celular, contra 75% via e-mail. Este tipo de mídia ainda é muito incipiente mesmo nos Estados Unidos. Com a chegada do iPhone e da tecnologia 3G, o cenário tem tudo para sofrer mudanças e se tornar uma opção mais efetiva para as campanhas de marketing vindouras. Via UoD

Cerveja Beck`s promove arte em 27 milhões de garrafas



Cerveja também é arte, na visao da Beck's, marca da InBev, e do London's Royal College of Art. A cervejeira e a escola de arte se juntaram para lançar uma serie de garrafas com rotulos que exibem trabalhos de jovens artistas ingleses. A coleçao se chama 'Beck's Canvas' e sairá em 27 milhoes de garrafas.

Guinness Light Show

Confiram o mais novo comercial de Guinness para a Irlanda. Criado pela Irish International BBDO teve produção da Gorgeous, de Londres, com direção de Peter Thwaites.

Tuesday, July 29, 2008

Critter Quest, San Fran



To get people connected with the San Francisco Zoo, BBDO West in SF created a multi-media campaign called "Critter Quest".
People stand in front of a series of local bus shelters and postings at the zoo, which are playfully adorned with everything from horns to butterfly wings and oversized ears. The copy suggests having a friend take a picture of you in front of the bus shelter/postings, and then instructs you to load on the OurSFZoo website. If you’re creative enough, your image might end up in a print ad for the San Fran Zoo’s attempt to reconnect with locals and visitors. Thousands have submitted photos so far – we’re interested in seeing how creative people will get.

Sunday, July 20, 2008

ANHEUSER-BUSCH INBEV: A maior cervejaria do mundo





Depois de uma semana repleta de boatos e rumores, eis que a cervejaria norte-americana Anheuser-Busch (dona da famosa marca Budweiser) aceitou a oferta de aquisição do mega-conglomerado Inbev (grupo belgo-brasileiro, fruto da fusão da Anbev e da Interbrew, ocorrida em 2004), em um negócio cujas cifras atingem a impressionante marca de US$ 52 bilhões.

Com esse movimento, a nova empresa - doravante denominada Anheuser-Busch Inbev -emerge como o maior conglomerado cervejeiro do mundo, com vendas líquidas de US$ 36 bilhões. Antes disso, a liderança do mercado mundial era ocupada pela britânica SAB Miller, seguida pela InBev e pela própria Anheuser-Busch.

A fusão, um mega-negócio féerico, cria uma super-empresa que irá operar com cerca de 300 marcas de cerveja em cinco continentes! Só para se ter uma idéia do porte das empresas envolvidas, a InBev é dona de marcas consagradas como Brahma, Skol, Antarctica, Bohemia, Quilmes, Stella Artois, Beck's, Labatt, Hoegaarden e Leffe, enquanto que a Anheuser-Busch, além de contar com a família Budweiser (Bud Ice, Bud Light e Bud Dry), ainda comercializa a Rolling Rock. Já a SAB Miller, a futura segunda colocada, opera com marcas como Miller, Castle, Grolsch, Aquila e Poker.

O desafio de marketing, desde já, é como organizar e operar de maneira racional esse imenso e fragmentado portfolio de marcas, cada qual afeito a uma realidade regional e continental. Além do mais, o mercado norte-americano é um desafio para a InBev, posto que as vendas de cerveja neste mercado - e, especialmente, a da Budweiser, a sua nova "estrela da companhia" - vem apresentando uma trajetória de crescimento bastante fraca. Isso se explica pela crescente concorrência tanto das micro-cervejarias artesanais como o de outros tipos de bebida, como o vinho e os destilados.

Trata-se da segunda maior compra de uma empresa americana de bens de consumo da história, atrás apenas da aquisição da Gilette pela Procter & Gamble, e a terceira aquisição de uma empresa americana por uma de outro país. Acreditem meus caros, isso vai dar muito o que falar...

O negócio, no entanto, ainda não pode ser considerado fechado, posto que deverá ainda ser aprovado pelas autoridades norte-americanas competentes. E é aí que a temperatura deve subir, dado o fato da Anheuser-Busch ser considerada um ícone americano no setor de cerveja - a empresa foi fundada no final do século XIX. Há uma resistência enorme entre a população americana, especialmente na cidade de Saint Louis, no estado do Missouri, sede da empresa, dado o "choque de gestão" que os executivos da Ambev - conhecidos no mundo inteiro pela agressividade e pela política do "custo zero" - aplicaram na Interbrew: demissões em massa, cortes drásticos de custos e de privilégios entre os executivos sobreviventes, além de uma relação tensa com os sindicatos e com a comunidade local.

Na Bélgica, os caras querem ver o "capeta", mas não querem ver um brasileiro com o crachá da AmBev...

No que toca ao mercado brasileiro, a grande novidade será a volta triunfal da Budweiser aos nossos supermercados - ela já foi comercializada por pouco mais de 1 ano pela finada Antarctica, durante os anos 1990 -, agora fruto de uma estratégia de posicionamento da cerveja norte-americana como uma marca mundial. Mais especificamente, isso significa que a Bud deverá ocupar o lugar da Skol - a líder do mercado brasileiro, com três de cada dez garrafas vendidas -, como uma marca jovem, moderna e globalizada. Ações voltadas para o público jovem como o festival de musica eletrônica Skol Beats provavelmente deverão ser descontinuados, e rumores indicam que o destino da Skol é se tornar uma marca mais popular, de combate, centrada no preço.

Com a união entre a companhia de bebidas norte-americana Anheuser-Busch e a belgo-brasileira InBev, a controlada AmBev apostará nas vendas da marca Budweiser no Brasil e na América Latina, segundo o presidente-executivo da InBev, o brasileiro Carlos Brito. Em teleconferência com a imprensa, o executivo disse que a Budweiser, marca de cerveja da Anheuser-Busch, vai se enquadrar no segmento de cervejas premium no Brasil, que é um dos nichos de maior crescimento no setor cervejeiro nacional.Ele mencionou o sucesso de marcas estrangeiras no País, como a Stella Artois. "A Budweiser não compete com nossas marcas mais populares, como a Skol", disse. Segundo Brito, a companhia vê "grandes oportunidades" de crescimento no mercado brasileiro com a união das empresas.A InBev e a Anheuser-Busch anunciaram hoje um acordo para unir as duas companhias, formando a maior empresa de cervejas do mundo e uma das cinco maiores companhias de produto de consumo.

Isso é mais uma prova de que a economia mundial está cada vez mais globalizada, e o centro do poder econômico não necessariamente está atrelado ao Hemisfério Norte. Além da AmBev, outras empresas brasileiras vem sendo bem-sucedidas em suas estratégias de internacionalização. Exemplos não faltam: Petrobras, Gerdau, Friboi, Embraer...

Como o destino é irônico: logo os americanos, defensores da livre iniciativa e do capitalismo, sofrerem este revés do destino. Além do mais pelo fato de ser uma empresa brasileira - oriunda, portanto, dos confins do mundo, reduto de bárbaros e incultos no entender deles... De uma coisa eles não podem reclamar: nossos executivos aprenderam direitinho a lição de casa...com eles! Via Pragma

The World

O arquipélogo artificial THE WORLD em Dubai contém 300 pequenas e privadas ilhas artificiais divididas em 4 categorias - private homes, state homes, dream resorts e Ilhas comunitárias.

Sunday, July 13, 2008

Google + iTunes = Searchme

Um google com a interface do iTunes, Searchme o permite que você pré-visualize as páginas que saíram no resultado da pesquisa e navegue por elas até encontrar o que quer. Ainda estão em fase beta e os resultados não são tão abrangentes, mas os idealizadores prometem ir melhorando até fazer do google coisa do passado. Ou até serem comprados por alguns milhões de dólares.

iBeer: a solução para a Lei Seca

A piscina mais funda do mundo

Tem 33 metros de profundidade e fica na Bélgica. Chama-se Nemo 33.

Os números do excesso de Informação

Estudo promovido pela Basex e destaque do Wall Street Journal e NY times: Information Overload. Foram instalados tracking softwares em 40 mil computadores e os resultados, finalmente quantitativos, são impressionantes.

US$ 650 Bilhões jogados no lixo por “produtividade desperdiçada” (vagabundagem tech)
50 checagens de e-mail por dia, por pessoa
77 papinhos no Messenger por dia, por pessoa
40 sites por dia, por pessoa

Parece que finalmente os números começam a provar o que a gente constata olhando para o lado: muita gente ocupada, pouca gente produzindo de fato. Nada contra o ócio criativo, mas isso não tem nada a ver com e-mails, messenger, etc.

Roomba

Roomba é um robozinho, desenvolvido pela iRobot, feito para aspirar o chão de casa. A empresa foi fundada em 1990 pelo pessoal de robótica do MIT e já ganhou diversos prêmio de inovação e design. Abaixo o menino em ação:

Strange Carafes: decanter em forma de raiz



Para impressionar os amigos com a garrafa de vinho certa você pode (a) fazer um curso de enologia ou (b) servi-lo com um decantador em forma de… raiz. Strange Carafes é criação do escultor francês Etienne Meneau. Assista um video aqui. Dica UoD

E lava como?

Friday, July 11, 2008

Buscas da PF não apontam envolvimento de Eike, diz delegado

O delegado da Polícia Federal responsável pela Operação Toque de Midas, Fábio Tanura, disse que as buscas realizadas nesta sexta-feira, 11, pela PF na casa do empresário Eike Batista, no Rio de Janeiro, e em outros 11 endereços em três Estados, pertencentes a empresas e executivos ligados ao empresário, não encontraram provas do envolvimento direto de Eike nas supostas irregularidades. Fonte: Agência Estado

IPhone 3G sem contrato AT&T por US$ 599



O iPhone 3G tem preço sugerido de US$ 199 (no modelo de 8 GB) ou US$ 299 (no modelo de 16 GB) nos EUA.

O preço do iPhone 3G nos EUA está vinculado a um contrato de dois anos com a AT&T, operadora oficial do aparelho. Ao contrário do modelo anterior, onde era possível comprar o aparelho na loja e aderir ao plano em casa mais tarde, ou simplesmente não aderir, agora a adesão é obrigatória e feita na loja no momento da compra, o que dificulta a vida de quem pretende viajar aos EUA e voltar com um iPhone novinho na bagagem.

Entretanto, a AT&T oferece uma alternativa: você pode se livrar do contrato e levar só o aparelho para casa pagando uma “pequena taxa” extra de US$ 400. Ou seja, o modelo de 8 GB sai por US$ 599, e o de 16 GB por US$ 699.

Aqui no Brasil, a Claro já está fazendo um teaser do produto, mas a Vivo também está no páreo, segundo informações. Vamos ver quem vai começar vendendo e conquistando um bom número de novos clientes.

Pegar uma cervejinha na geladeira habito passa de pai para filho

O hábito dos pais em relaçao a bebida alcoolica é modelo para as crianças, diz comercial da australiana Clemenger BBDO para a organizaçao DrinkWise. No roteiro, pais pedem aos filhos para buscar mais uma garrafa na geladeira. Quando pegam as bebidas, os garotos se transformam em adultos que, logo em seguida, fazem o mesmo com os seus filhos. Clique na imagem abaixo para ver o filme.

Policia Federal faz busca na casa do braço direito de Eike Batista

Do Radar, da Veja, nota publicada há pouco - "A Polícia Federal está neste momento cumprindo um mandado de busca e apreensao de documentos na casa de Flávio Godinho, braço-direito de Eike Batista. Godinho é um dos mais antigos colaboradores do homem mais rico do país. Mora, aliás, na mesma rua de Eike, no bairro do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. As primeiras informaçoes dao conta de que o motivo da chamada Operaçao Toque de Midas é a investigaçao de uma suposta fraude no processo de licitaçao de minas no Amapá. As licitaçoes, realizadas pelo governo do Amapá, foram vencidas pela MMX, de Eike, em 2006".

InBev e Anheuser estão próximas de acordo, diz jornal

A companhia de bebidas norte-americana Anheuser-Busch está em conversas ativas para ser vendida à cervejaria belgo-brasileira InBev em um acordo amigável, informaram pessoas próximas à situação ao jornal norte-americano The New York Times.

Uma das fontes afirmou que a InBev indicou que poderia pagar US$ 70 por ação da companhia norte-americana, o que somaria uma proposta total de quase US$ 50 bilhões. A proposta inicial da InBev era de US$ 65,00 por ação, o que totalizaria cerca de US$ 45 bilhões. Porém, a Anheuser-Busch rejeitou a oferta, considerando o preço como "pechincha".

Os termos exatos do potencial acordo não foram detalhados e as pessoas ouvidas pelo jornal alertaram que as negociações ainda podem fracassar. As informações são da Dow Jones.

Wednesday, July 2, 2008

Publicidade com acelerômetro

A Toyota da Nova Zelândia disponibilizou este screensaver exclusivo para quem utiliza Macs com acelerômetro, afim de promover o conceito do Hilux “inquebrável”. Contudo, eles avisam que o carro é duro na queda, mas seu laptop não. Cuidado!



Clique aqui para baixar o descanso de tela.

Dica: Daniel da Hora/UoD

Tuesday, July 1, 2008

Branding x Marketing

Ricardo Guimarães, presidente da Thymus Branding, diz que na definição da Fundação Nacional Pela Qualidade (FNQ), de seu Modelo de Excelência e Gestão, “Empresa é um sistema vivo integrante de um ecossistema complexo, com o qual interage e do qual depende”.

Esse é um importante ponto de partida para entender as diferenças e complementaridades do marketing e do branding. A visão corporativa e a visão de marca têm de fazer sentido para todos os stakeholders envolvidos com um setor, segundo Ricardo.

A Apple se construiu sob a filosofia de que “o homem não deve se render às máquinas”, criando a missão de fazê-las cada vez mais fáceis de serem utilizadas. É um verdadeiro caso de diferenciação, palavra muito usada em planejamentos estratégicos, mas que, em geral, ficam vazias em sentido.

O branding bem sucedido não necessariamente envolve o nome de uma marca. “Se mudássemos o nome da Google para qualquer outro nome, mas avisássemos as pessoas com um tempo de antecedência e mantivéssemos os produtos do mesmo jeito, os serviços com a mesma eficiência, não haveria grandes danos para a corporação.”

Isso se deve ao branding. Trata-se de uma abordagem de gestão que busca aumentar a percepção de valor da marca junto a todos os seus públicos de interesse.

Enquanto o marketing fala de imagem e comunicação, o branding trabalha com a cultura, o jeito de fazer e a identidade de uma empresa. Fonte: Portal HSM On-Line