Wednesday, April 15, 2009

Você tem fluência tecnológica?



O que significa ser tecnologicamente fluente? Para ajudar a responder esta pergunta o Media Lab, laboratório de mídia do MIT, fez uma analogia do tema com o aprendizado de uma língua estrangeira e relacionou os principais estágios para se alcançar fluência tecnológica.

Imagine alguém que aprendeu algumas frases de uma nova língua e é capaz de ler menus de restaurantes ou pedir ajuda para localizar um endereço. Você o consideraria fluente? Com certeza não.

O fato é que a noção básica de uma língua estrangeira é equivalente ao conhecimento que a maioria das pessoas tem ao usar o computador. É útil? Sem dúvida, mas isso não é ser fluente, e em poucos anos também não será suficiente.

Para ser fluente em um língua estrangeira você deve ser capaz de articular uma idéia complexa ou contar uma estória envolvente - ou seja, você tem que ser capaz de “fazer coisas” com a nova língua. Da mesma forma, para ser tecnologicamente fluente, você tem que saber não apenas como utilizar as ferramentas tecnológicas, mas ter o domínio da tecnologia para construir coisas significativas com ela.

O Media Lab definiu seis estágios que empresas e pessoas atravessam para se tornar tecnologicamente fluentes (veja a lista completa aqui):

1º. – Capacidade para utilizar o computador

2º. – Capacidade para aprender novas formas de usar o computador

3º. – Capacidade para criar coisas com o computador

4º. – Capacidade para criar coisas baseadas em suas próprias idéias

5º. – Capacidade de usar a tecnologia para colaborar com a comunidade que está a sua volta.

6º. - Compreender conceitos relativos às atividades tecnológicas.

Logo que achei este texto me lembrei da citação que a updater @drisallesgomes deixou em seu Twitter: “Hoje você não se diferencia na sociedade por saber ler, mas por escrever. No futuro não se diferenciará por saber usar a internet, mas por programá-la.” A frase é do Silvio Meira, e imagino que ele quis dizer que em um futuro próximo, se quisermos nos diferenciar, teremos que ter fluência e não sermos simples conhecedores de “phrase-book” tecnológico.

Conhecer apenas o básico da tecnologia não será suficiente para que empresas e profissionais se mantenham competitivos, independente de suas áreas de atuação. E as empresas, se quiserem ter algo mais do que apenas presença na web (como se estivessem nos antigos catálogos telefônicos), devem se tornar tecnologicamente fluentes para se diferenciar.

Sem dúvida, as novas tecnologias impõem profundas mudanças nas empresas e em seus profissionais. E desafios não faltam! Via Raquel Costa/HSM UoD

1 comment:

Eris Oliveira said...

Muito bom o blog Lucas! parabéns cara! ;)